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A Evolução da Fotografia: Da Câmera Obscura ao Daguerreótipo


A história da fotografia
A história da fotografia

A história da fotografia começou com a descoberta de dois princípios fundamentais: a projeção de imagens na câmera obscura e a constatação de que certas substâncias mudam de aparência quando expostas à luz. Não há registros de tentativas de capturar imagens com materiais sensíveis à luz antes do século XVIII.

A vista da janela em Le Gras, de 1826 ou 1827, é considerada a fotografia mais antiga que sobreviveu até hoje. Ela foi aprimorada e colorida digitalmente.

Em 1717, Johann Heinrich Schulze usou uma pasta sensível à luz para capturar imagens de letras recortadas em uma garrafa, mas não conseguiu torná-las permanentes. Por volta de 1800, Thomas Wedgwood fez a primeira tentativa documentada de capturar imagens de forma permanente, mas também não teve sucesso. Seus experimentos produziram fotogramas detalhados, mas ele e seu associado Humphry Davy não conseguiram fixar essas imagens.

Em 1826, Nicéphore Niépce conseguiu fixar uma imagem capturada com uma câmera pela primeira vez, mas o processo exigia pelo menos oito horas de exposição, e os resultados eram bastante rudimentares. Seu associado, Louis Daguerre, desenvolveu o daguerreótipo, o primeiro processo fotográfico comercialmente viável, que exigia apenas alguns minutos de exposição e produzia imagens claras e detalhadas. Em 2 de agosto de 1839, Daguerre apresentou o processo na Câmara dos Pares de Paris, e em 19 de agosto, os detalhes técnicos foram divulgados em uma reunião conjunta da Academia de Ciências e da Academia de Belas Artes. Daguerre e Niépce receberam anuidades vitalícias em troca de ceder os direitos de suas invenções ao público.

Quando o daguerreótipo foi apresentado ao público, ele competia com o calótipo, um processo baseado em papel que produzia negativos.

 
 
 

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